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SOU EU O GUARDADOR DO MEU IRMÃO?

2 fevereiro 2025

Pr. Nadinho

Culto da Noite

Pergunte para a célula: Houve alguma situação em que você precisou de ajuda e alguém lhe estendeu a mão? Como isso fez você se sentir?

EXALTAÇÃO – NÓS PARA O SENHOR

Sugestão de louvor:  É Ele (Ao Vivo) • DROPS

DISCIPULANDO COMO JESUS
Sou Eu o Guardador do Meu Irmão?

Introdução – Leia com a célula os textos de Mateus 5:1-2 e Marcos 3:13-15.

Pensar no Evangelho de Jesus Cristo, nas boas-novas, e não pensar em discipulado é uma grande incoerência, pois o modelo de Jesus é o discipulado.

Um dos nossos pastores sempre diz: ‘O Evangelho é sobre você até que seja convencido dos seus pecados, se arrependa e seja incluído na morte e ressurreição de Jesus Cristo. A partir de então, você se torna um discípulo’.

Facilitador pergunte à célula: Para que Jesus nos salvou?

Jesus disse: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei’. Depois acrescentou: ‘Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me’. E, por fim, ordenou: ‘Ide por todo o mundo e fazei discípulos” – Mateus 11:28-30

PARA REFLETIRMOS: Como tenho respondido a esses chamados de Cristo para mim?

O MODELO DE DISCIPULADO DE JESUS

Qual era o modelo de Jesus? O discipulado um a um. Ele tinha 70 discípulos, depois 12, depois três e, por fim, um mais próximo. Esse método foi tão eficaz que a mensagem do Evangelho permanece viva até hoje.

Leiam 2 Timóteo 2:2 – Podemos fazer célula toda semana e, ainda assim, não fazer discípulos.”

O MODELO DO REI EZEQUIAS

Contexto: 2 Reis 16 a 18 – Ezequias nasceu em um ambiente de idolatria e pecado, sob o reinado de seu pai, o rei Acaz. O povo de Israel havia transformado até mesmo algo dado por Deus em idolatria – a serpente de bronze que Deus ordenou que Moisés levantasse no deserto. Originalmente, aqueles que olhassem para ela seriam curados e salvos, mas, 700 anos depois, o povo passou a adorá-la. Ezequias, porém, destruiu os ídolos, restaurou o templo e o sacerdócio, conduzindo o povo de volta à verdadeira adoração.

2 Reis 20:5-6 – Ezequias recebe a notícia de que sua morte está próxima. Ele ora ao Senhor e, em resposta, Deus não apenas o cura, mas também acrescenta 15 anos à sua vida.

2 Reis 20:14-17 – Neste ponto, há uma reviravolta. O reino de Ezequias cresceu tanto que a Babilônia começou a notar sua riqueza e prosperidade. Com isso, ele se tornou orgulhoso.

2 Reis 20:19 – O profeta Isaías advertiu Ezequias de que tudo o que ele possuía seria levado para a Babilônia e que até seus descendentes se tornariam servos do rei babilônico. Diferente das vezes anteriores, quando buscava a Deus em momentos difíceis, Ezequias aceitou a profecia com indiferença: “Boa é a palavra do Senhor”. Mas por quê? Porque ele pensava: “Pelo menos haverá paz e segurança nos meus dias.”

Ele simplesmente aceitou o que viria, sem lutar por seus filhos e pelo futuro do povo. Não se preocupou com o legado que deixaria para as próximas gerações.

PRINCÍPIO:

Existe uma herança nos santos, algo que os pais espirituais devem preservar para seus filhos na fé. A negligência sempre gera consequências. Enquanto Ezequias buscava a Deus, ele criou um ambiente de avivamento, vida, glória, transformação, restauração e conquista. Mas, quando se tornou negligente perto do fim de sua vida, o que ele gerou? Manassés, um rei que levou o povo a pecar contra Deus.

Por isso, a pergunta “Sou eu o guardador do meu irmão?” sempre está no coração daqueles que não se importam e não querem trabalhar pela próxima geração.

“Se você está à procura de uma religião que o deixe confortável, definitivamente eu não lhe aconselharia o cristianismo.” – C.S. Lewis

O MODELO DE NEEMIAS

Neemias é o oposto de Ezequias. Embora vivesse no palácio, em segurança, ao ouvir que seus irmãos estavam sofrendo e que os muros de Jerusalém estavam destruídos havia 80 anos, não permaneceu indiferente. Ele deixou sua posição confortável porque seu povo precisava dele.

Da mesma forma, há dois mil anos, Jesus escolheu descer à Terra, tornar-se homem e habitar entre nós. Para quê? Para nos resgatar e nos trazer de volta para Si.

CONCLUSÃO

O discipulado só começa quando entendemos que somos guardadores dos nossos irmãos, responsáveis uns pelos outros, e que precisamos gastar nossas vidas pelo Reino.

  • A transgressão tem uma voz. Assim como os demônios falam, muitas vezes essa voz nos diz para nos poupar, para não nos gastarmos tanto. (A voz da iniquidade – Salmo 36:1-2).
  • Mas há também uma voz por trás de nós, nos guiando no caminho da vida no Reino. (A voz do Espírito – Isaías 30:21).

O discipulado é isso: sermos moldados à imagem e semelhança de Jesus, chamando nossos irmãos a romper com a voz da transgressão e com o desejo de autoproteção.

Jesus nos escolheu para dar fruto, e esse fruto são outras pessoas (João 15:1-17).

Ele ordena: “Ide e fazei discípulos”. O discipulado não é uma opção, é uma ordem. O Evangelho é sobre fazer discípulos (Mateus 28:19-20).

PARA REFLETIR:

  • Estou mais preocupado com meus próprios interesses do que com o Reino de Deus?
  • O que significa ser Igreja?
  • Será que temos vivido nos poupando ou nos deixando gastar pelo Reino?

Como diz Apocalipse 12:11, aqueles que venceram pelo sangue do Cordeiro foram os que “não amaram a própria vida e foram fiéis até a morte.”

EVANGELISMO – NÓS PARA O MUNDO

Desafio da Semana: Alcance uma Vida para Cristo!

O discipulado começa quando entendemos que somos guardadores dos nossos irmãos e responsáveis por levar outros a Cristo. Nesta semana, o desafio é sair da zona de conforto e alcançar alguém que ainda não conhece Jesus.